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Devaneios que viram vida

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Quando fecho os olhos, um devaneio acende-se e arde com vida própria; nesse instante onírico torno-me inteiro desejo. Sou terra que ancora, água que flui, vento que me empurra, sol que aquece e luar que sussurra segredos. Sou estrela que guia e folha de outono que se solta, arriscando o voo sem medo.
Abro as asas e deixo a brisa ditar a rota; navego por mares que cintilam ao toque do pensamento e deslizo sobre ondas de lembrança. Mergulho nas profundezas da alma, encontro cavernas de silêncio onde descubro o lugar onde verdadeiramente pertenço. O brilho do que fui junta-se ao brilho do que sou e do que um dia serei, formando um abraço infinito que alimenta cada sonho que ousei ter.
Volto à terra que me chama e sinto o pulso das raízes; esse poder antigo instala-se em mim e faz-me acreditar que posso ser tudo aquilo que desejo. Os devaneios não se esvaem ao abrir dos olhos; transformam-se em força concreta, em vontade traduzida em ação. Ergo-me com a firmeza das minhas asas e regresso ao mundo pronto a tornar os sonhos reais.
Há uma claridade serena que revela prioridades e motiva escolhas; nela encontro coragem para assumir riscos calculados, orientar-me pela intuição e avançar sobre um mar de possibilidades. Seja numa linguagem direta e jovem ou numa atitude serena e profissional, a mensagem mantém-se: ancorar, arriscar, mergulhar, reaparecer mais forte.
O brilho do passado, do presente e do futuro ilumina a visão e impulsiona a ação. Raízes que seguram, asas que lançam, água que purifica, vento que impulsiona, tudo converge para um só propósito: fazer da fantasia matéria viva.
Fecho os olhos outra vez e o devaneio retorna, sempre novo, sempre fiel ao desejo. Abro-os e encontro a coragem de pôr o sonho em movimento, porque escrever, sentir e agir com alma é espalhar fogo em palha seca: rápido, quente e impossível de ignorar.

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