Saudade. Aquela dor fininha que fica na alma, escorre pelas rugas formadas pelos olhos que choram para dentro, aquela dor que ninguém vê, porque a vida ensina a sorrir para fora.
Dou-me muitas vezes a pensar como seria estar contigo, poder olhar nos teus olhos, tocar a tua pele, beijar teus lábios?
Com todas as borboletas, dúvidas, certezas ou incertezas, vai ou não vem.
Sei que tudo não passa da minha imaginação, pois sei agora que é tarde demais para dar valor a tudo o que senti por ti.
A suposta que não queria, afinal o coração a queria, pois não me sais um único dia do meu pensamento e faz-me um aperto no peito só de pensar em ti.
Quando te vejo, também sinto, não borboletas mas sim um bom aperto no coração, nada que o tempo não atenue, mas com certeza não fará esquecer.
Tudo para dizer que contigo todos os beijos seriam sentidos, como se fossem sempre o primeiro, pois a paixão que sinto por ti, ainda cá esta, reprimida pelas circunstancias criadas, vai-se lá bem saber porquê, mas a inerência deste sentimento por ti assim o quis.
Se foi amor, afecta sempre, tanto faz que tenha passado um ano ou trinta, por isso se o beijo acontecer, vai saber sempre a primeiro.
AMORES CLANDESTINOS
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