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Desconheço-te e desconheço-me

Estás no sitio ideal, fecha os olhos, inspira devagarinho e expira lentamente, vais ver que te vais sentir melhor e mais leve, renovado, novo para outro rumo. Com força e coragem renovada e reforçada, em frente que vais dar gente.
Desconheço-te, confesso que por vezes também me desconheço. Contudo a tua história dentro destas pequenas histórias, assemelha-se a um espelho onde me vejo reflectido. Quase que apostaria que vemos o mesmo filme, umas vezes a preto e branco, outras vezes a cores. Mas o mais incrível é insistirmos, por mais que um manto negro esconda o branco da tela, insistirmos, repito, nesta película que pode ser tão dolorosa quanto reconfortante. E quantas vezes tentamos dar um passo para a frente, porém, há uma paixão que nos faz tropeçar e nos tolda a razão!
Demoras-te tempo demais, quando o fizeste, já não era eu, eram apenas as minhas costas! Para tocar, só restava a minha sombra e essa só me segue a mim!
Eu diria demoraste tanto tempo a voltar-te e nunca me mostraste o teu verdadeiro olhar, estavas sempre de lado.
E mesmo assim apenas olhaste e sorriste. Continuas a seguir em frente, olhando vez por vez sobre o ombro, atormentando e chamando em sussurros para que te continue a seguir. Cansei, estou à espera de ganhar coragem para ser a minha vez de virar as costas.

AMORES CLANDESTINOS
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https://www.livrariaatlantico.com/palavras-soltas/amores-clandestinos

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