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O toque que mudou tudo

Como foi bom aquele café ao sol, com a brisa do mar a embalar a tarde. A praia era o nosso refúgio, o lugar onde o mundo ficava pequeno e nós, imensos. Foi ali que toquei na tua mão pela primeira vez. Ingenuidade minha, pensei que fosse apenas um gesto simples. Mas não foi. Porque agora não quero outra mão, nem outro corpo. Só o teu toque faz sentido.
Nesse instante, um arrepio atravessou-me a pele e foi direto ao coração. Sim, o coração também estremece quando o toque é verdadeiro. Pergunto-me se ouves o que digo, se sentes o que sinto. Não quero que fiquemos apenas neste limite do toque. Quero o teu corpo colado ao meu, sem pudores, sem travões, só nós, rendidos ao prazer de existir juntos.
Preciso de ti — não amanhã, não depois, mas agora. Preciso do teu beijo que acende, do teu sorriso que desarma, da tua mão firme na minha como quem segura o próprio paraíso. Preciso do teu abraço lento de manhã, meio adormecido, mas tão teu. Preciso do teu olhar carregado de tudo, do teu desabafo sem filtro, até do teu mau feitio. Preciso de ti inteiro, porque só assim fico inteira também.
E há algo de sagrado no abraço que se prolonga até ao beijo. Nesse encontro, desejos misturam-se, vontades explodem e nasce um mundo só nosso — um paraíso de paixões, risos e sensações infinitas. É nesse abraço que tudo começa, sempre.
E eu pergunto: já chegaste? Queres estar aqui? Porque eu ainda sonho ser feliz. E o meu sonho tem o teu nome.

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