Amar é arriscar. Quem não arrisca, não vive. Quem não arrisca, não sente o coração a disparar. A vida é jogo, mas o amor é o risco mais doce de todos.
Neste jogo, hipotecamos o coração sem garantias. Perdemos noites, ganhamos abraços, tropeçamos em lágrimas e levantamo-nos em beijos. Só vence quem joga. Só vive quem ama.
Amar não é teoria, é química pura. É pele que aquece, olhar que desarma, silêncio que fala. É um bem raro, tão escasso quanto necessário, que só floresce quando primeiro aprendemos a amar-nos a nós.
O amor não é perfeito. É feito de respeito, paciência, cumplicidade, amizade, desejos, quedas e reconciliações. É um xadrez em que cada peça importa: até o peão pode virar a partida. E a grande jogada nunca é vencer: é escolher ficar.
Amar é magia em movimento. É poesia escrita na pele, é esperança renovada, é a coragem de sonhar mesmo sabendo que nem tudo vai correr bem. Mas é essa incerteza que o torna real.
E quando acontece… transforma. Dá cor ao mundo, sentido às rotinas, sabor aos dias simples. Torna-nos inteiros. Porque quem ama de verdade não se contenta com metade. Quer o outro por inteiro; corpo, alma, manias, defeitos e sonhos.
Amor não cabe em definições. Não há dicionário que o aprenda. Amor sente-se: no toque, no riso, no arrepio, no “amo-te” sussurrado em qualquer língua. Je t’aime. Ti amo. Ich liebe dich. Amo-te. Todas diferentes, todas iguais.
Amor é eterno na sua simplicidade. É a luz que ilumina o caminho, a força que nos ergue, o alimento da alma. É construção diária, é dedicação constante, é dança entre céu e inferno.
Amor é tudo. É viver. É o único jogo em que arriscar nunca é perda, porque mesmo na dor se aprende.
E no fim, se tiver de resumir este sentimento que desafia a razão e explode no coração, só consigo dizer uma coisa:
Love is… YOU.
Filipe de Luar 
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