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Hay Festival de Segóvia 2025: a literatura que pensa o futuro da Europa

Entre 11 e 14 de setembro, todos os caminhos da literatura e do pensamento crítico vão dar a Segóvia, onde se celebra a 20.ª edição do Hay Festival — um dos encontros culturais mais prestigiados do mundo. E este ano, a palavra de ordem é clara: refletir sobre o futuro da Europa através da cultura.

Mais de 100 participantes de 16 países vão encher a cidade de ideias, histórias e debates. Entre eles, nomes de peso como Nick Clegg, Enrico Letta, Arancha González Laya, Josep Borrell e Minouche Shafik — figuras que não apenas marcam a política europeia, mas também a forma como pensamos o mundo. A estes juntam-se escritores e académicos como Javier Cercas, Paul Preston ou María Dueñas, que trazem a literatura para o centro das grandes conversas globais.

Mas o Hay Festival não é apenas um palco de discursos. É também um espaço de transformação social, com atividades dirigidas a escolas e até a centros prisionais. Porque a literatura, aqui, não é só para ser lida: é para ser vivida, sentida e partilhada.

Porque é que este festival importa?

Numa altura em que a Europa enfrenta desafios sérios — desde o crescimento do extremismo às tensões políticas e sociais —, a literatura surge como um antídoto poderoso. Este festival mostra que os livros e as histórias não são apenas escapismo: são ferramentas de diálogo, de memória e de resistência.

É um lembrete de que as palavras ainda podem unir num tempo em que tanta coisa nos divide. E isso é precisamente o que faz com que o Hay Festival tenha potencial para se tornar viral: é um encontro de cultura que fala diretamente ao presente.

O que podemos esperar?

  • Conversas que dão títulos fortes: imagine ler “Javier Cercas e Josep Borrell debatem o futuro da Europa”. É o tipo de frase que se partilha facilmente nas redes.
  • Narrativas inspiradoras: a ideia de usar literatura em prisões e escolas mostra que a cultura não tem fronteiras e que pode ser motor de mudança real.
  • Uma Europa vista através das histórias: ao contrário da linguagem fria da política, aqui há espaço para emoção, memória e humanidade.

Um palco que é símbolo

Segóvia, com as suas ruas de pedra e a sua história milenar, torna-se o cenário perfeito para um festival que olha em frente sem esquecer as raízes. É essa mistura de tradição e futuro que faz do Hay Festival mais do que um simples evento literário — faz dele uma celebração daquilo que nos mantém humanos.

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