Naquela ilha a que chamam peito, onde cabe o mundo inteiro, será que há lugar para mim?
Trocamos de caminho tantas vezes, quantas forem necessárias, para chegar à maior parte das vezes que chegar não é o destino, e logo que o percebemos, continuamos a viagem de olhos bem abertos percorrendo e aproveitando a paisagem.
Os caminhos estão sempre à nossa espera para nos levarem mais além, na viagem que nos transporta ao mais intimo e profundo do nosso olhar, da nossa alma.
Um olhar nunca é igual, nem pode ser vulgar, porque já percorreu ilhas e caminhos que só cada um pode percorrer por si mesmo, ou por vezes com companhia, mas será sempre o espelho da nossa alma e sentir?
Um olhar que tem muito que dizer, lê-nos a alma. Às vezes os olhos dizem muito mais que as palavras.
Olhar profundo, enigmático de quem tem a alma a transbordar.
Se os teus olhos falassem o que diriam?
Olhos donos de um olhar cheios de palavras por escrever. Olhos que vêm sentimentos que pensávamos só poder sentir. Olhar de ternura e fatal, para mim transparente de quem sabe o que faz, o que quer e como quer. Olhar sábio de conquistador de palavras, mas não de corações, aí só cabe a conquista de um.
AMORES CLANDESTINOS
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