Filipe de Luar

Hoje vestiste aquele vestido preto que abraça as tuas curvas como uma segunda pele, realçando toda a tua sensualidade. Calçaste os saltos altos, pretos e elegantes, e borrifaste aquele perfume doce, intenso, que me faz perder a cabeça. Estavas deslumbrante, perfeita para uma noite que prometia ser inesquecível.
Fomos ao nosso restaurante favorito. Começámos com um vol-au-vent de camarão, seguido de lagosta com camarão e frutas exóticas. O jantar criou uma atmosfera quente, um jogo de olhares e toques quase proibidos. A tensão entre nós crescia, o desejo ficava cada vez mais evidente.
De regresso ao carro, as carícias atrevidas começaram. O elevador era só um palco para o nosso fogo: enquanto esperávamos, a pele arrepiava-se e o calor subia. Quando as portas se abriram, saíste com aquele olhar malandro, que me desarma por completo. Puxei-te de volta para o abraço apertado, segurei-te firme, toquei o teu cabelo e mordi a tua orelha, eu sabia bem o que gostas.
Beijei-te como se fosse a primeira vez, loucamente, sem pressa, com paixão. As minhas mãos deslizaram pelas tuas pernas, levantando o vestido, explorando cada centímetro do teu corpo. Peguei em ti, levei-te para casa, onde as roupas caíram pelo chão, uma a uma.
Deitei-te na cama, fui buscar morangos e chantilly. Espalhei o doce pelo teu corpo e limpei com a língua, enquanto tu fazias o mesmo comigo. Entre sedução e desejo, vivemos uma noite de prazer, romance e cumplicidade.
O que importa é que o amor está onde, como e quando quisermos.
Agora, só falta uma coisa: pega em mim. Vamos viver este momento, só nosso.

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