Amo-te assim, sem grandes porquês, sem regras, sem mapas. Quem? Como? Quando? Onde? Tantas perguntas… mas algumas respostas vivem só cá dentro, no sítio onde tu moras em mim.
— Como se vive um amor destes?
(Em silêncio, no meu canto.)
— Como é que se aguenta?
(Não havia outra opção.)
— Como é que se sorri, mesmo com o coração apertado?
(A vida continua… e as tristezas não resolvem nada.)
— Como é que se mantém esperança?
(Sem ela, nada tem sabor.)
— Como é que te amo?
(A pergunta certa talvez fosse: como é que não te amaria?)
Amo-te assim, de forma simples, mas tão intensa. Porque fazes-me sentir leve, vivo. Porque és colo quando tudo pesa, abrigo quando tudo treme. És o meu chão e, ao mesmo tempo, o meu céu.
Amo-te assim, porque aprendi a gostar de mim. E ao amar-me, percebi o quanto tenho para dar. Quando te dou o melhor de mim, também me ofereço a mim mesmo com mais verdade.
Amar-te não é um sacrifício, é um prazer. É como se a felicidade me estendesse a mão sempre que penso em ti.
Sabes quantas vezes larguei tudo só para estar do teu lado?
Sabes quantas provas de amor já te dei sem precisares de pedir?
Talvez nunca saibas tudo. Mas se me deixares continuar a amar-te como sou… assim meio louco, meio inteiro… prometo que esse amor nunca vai faltar.
- Filipe Miguel

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