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Respeito e Realidade

Nunca se deve brincar com os sentimentos de ninguém, seja de mulher ou de homem. O que mais se vê são pessoas que se empenham em aperfeiçoar as suas “técnicas de engate”, transformando-as numa espécie de vício, alimentado pela adrenalina e pelo prazer que proporcionam. Acaba por ser o passatempo preferido: conquistam, saboreiam a vitória, sentem-se satisfeitos e, por fim, descartam a pessoa como se fosse um mero objeto.
Do outro lado, muitas vezes esquecem-se de que há alguém com sentimentos reais, alguém que sonha, acredita e pondera a ideia de um “para sempre”. Como costumo dizer, nunca se deve despertar um amor se o “para sempre” não for uma possibilidade verdadeira. É crucial respeitar os sentimentos e os sonhos dos outros, para que não sejam desiludidos e magoados em vão.
Quantas vezes já fomos trocados ou enganados? Sentimo-nos como peões num jogo impiedoso, e, convenhamos, não são apenas os homens que traem ou manipulam. Hoje em dia, parece que as mulheres também se tornaram especialistas neste tipo de comportamento. Não quero, de forma alguma, defender as atitudes desonestas de qualquer género, mas é importante reconhecer que tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas e culpados.
Não podemos esquecer que a mulher que foi traída também pode ter agido com intenções semelhantes em relação ao homem que a enganou. Cada vez mais, as pessoas perdem a capacidade de pensar por si mesmas, deixando-se levar pelos padrões e julgamentos impostos pela sociedade sobre o que é moralmente certo ou errado. Chega de generalizações e de julgamentos precipitados; cada situação é única e deve ser avaliada de forma individual.
Se um homem ou uma mulher trai, é porque não tem respeito pelo parceiro. Se o homem não é aceite pela mulher com quem está, que termine a relação, pois isso significa que ela não o merece. Não há justificativa válida para qualquer tipo de traição; é uma quebra total da confiança estabelecida.
As pessoas sofrem porque, muitas vezes, insistem em manter expectativas que não condizem com a realidade. Quando entenderão que os sonhos devem ser fundamentados na realidade? Que nem todos amam da mesma maneira! Há quem minta, há quem diga a verdade; há mulheres que magoam, e há homens que fazem o mesmo. O verdadeiro amor deve começar por nós próprios e devemos apenas permitir que outra pessoa complemente o nosso amor-próprio, sem nos preencher completamente.
Não se deixem iludir por contos de fadas, príncipes ou princesas, porque nada disso é real. O amor que existe é muito mais complexo e verdadeiro do que o que vemos nos filmes ou lemos nos livros. Vivam o presente para si próprios, amem-se de verdade, e deixem que outra pessoa apenas acrescente ao vosso amor, sem jamais preenchê-lo por completo.
Sejam guerreiros, aventureiros. Namorem, sorriam, aproveitem cada momento da vida. Chorarem? Para quê, se a própria vida é o que realmente merece as lágrimas?
Sejam autênticos. Sejam felizes!

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