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Em Busca da Felicidade

A felicidade é o nosso maior tesouro. É o tesouro mais cobiçado por todos nós e é o tesouro mais poderoso de quem se atreve a ser feliz. É um farol que nos guia, uma luz que nos mantém firmes, mesmo nos momentos mais difíceis. A busca pela felicidade é o que nos faz levantar todos os dias, lutar todos os dias, mesmo quando o caminho parece árduo e as forças nos abandonam. A felicidade pessoal, profissional e social é uma tríade que devemos ter sempre presente nas nossas vidas. Lutar para ser feliz é o primeiro passo para encontrar felicidade, mesmo nos momentos mais sombrios, mesmo quando o peso do mundo parece insuportável.
Lembro-me de uma conversa que tive contigo, num daqueles dias em que o céu estava cinzento e os corações pesados. Falávamos sobre a dificuldade de aceitar que, por muito que amemos alguém, às vezes não somos suficientes. — Não dá para amar por dois, — disseste-me, com os olhos cheios de lágrimas. E eu sabia que tinhas razão. Tentar manter uma relação onde só um luta é como segurar a areia nas mãos, quanto mais apertamos, mais ela escapa.
— Mas porquê? — perguntaste-me, — porquê lutar se o fim é inevitável? — A tua dor era palpável, e a minha impotência em confortar-te esmagava-me. Sabíamos que insistir apenas aumentaria a dor na separação. Por muito que se queira, por muito que se ame, há momentos em que é preciso deixar ir, mesmo que a dor seja intensa. — O tempo cura todas as feridas, — disse-te, tentando transmitir uma esperança que, na altura, talvez nem eu sentisse plenamente. — A vida não espera para lambermos as nossas feridas. A vida segue. Cabeça erguida! — E a verdade é que o tempo, com a sua infinita sabedoria, acaba por curar tudo.
Às vezes, eu também não consigo perceber. Aliás, não percebo o porquê de tanta dor, de tanta mágoa e tanto rancor. A vida é curta e simples. Não nascemos para sofrer ou perder horas, dias, meses de uma vida que só vamos viver uma vez. — Porque raio passamos grande parte do nosso tempo a tentar corrigir as nossas atitudes, os nossos feitios, as nossas personalidades? — perguntei-te.
— Porque queremos ser melhores, ser dignos de amor, — respondeste-me. E eu compreendi, mais do que nunca, que a busca pela felicidade passa também pela aceitação das nossas imperfeições. O tempo é curto e escasso. Não vale a pena lamentar o tempo perdido, viver numa encruzilhada de emoções e arrependimentos. O tempo é amigo daqueles que ousam e se atrevem a viver com um sorriso no rosto, sem medos de serem felizes.
— O maior receio das pessoas é acabar sozinho, — disseste-me um dia, num tom que misturava melancolia e aceitação. — Eu aprendi a conviver com a solidão. — Olhei para ti, admirando a tua força. Aprender a tirar partido da vida enquanto não encontramos a nossa musa é uma arte. Não sentes a mínima necessidade de partilhar o teu tempo com alguém só por conveniência. E eu invejo essa tua paz. As coisas que mais me arrependo na vida, são de ter tentado manter o que no fundo já sabia que estava condenado a não resultar.
— É com os erros e com as quedas que aprendemos a gostar de nós, — disseste-me, com uma convicção que eu nunca tinha visto. — Há quem nos chame egoístas, mas eu prefiro o adjetivo independente. Aprendi a colocar-me no pódio sozinho. Custou, sofri, sofri muito, mas alguma coisa tinha que mudar. Não podia continuar a viver uma vida que não era minha. — E eu vi em ti a força da mudança, a coragem de quem decide que merece mais, que merece ser feliz.
— Mudar é alterar, modificar, transformar, — disseste-me, enumerando os sinónimos como se cada um deles fosse um degrau na escada da tua vida. — Mudar é redirecionar, redefinir, reorientar para um novo rumo, para uma vida mais feliz. — E eu sabia que estavas certo. Mentalizar a nossa pura triste realidade é um processo duro, mas é necessário. Aceitar a situação é o primeiro passo para o desenvolvimento pessoal.
Os dias frios e tristes, com pouca cor, são parte do processo. Mas a vida um dia sorrirá novamente. — A vida não espera, — disseste-me, — e só o tempo consegue dar-nos o distanciamento necessário para recordarmos os momentos felizes. — Amanhã é um novo dia. A vida continua para quem acredita. Amanhã pode ser o dia. O tal dia.
E naquele momento, enquanto partilhávamos as nossas dores e esperanças, senti que, por mais difícil que fosse o caminho, estávamos juntos nesta caminhada. E essa ligação, essa compreensão mútua, fez-me acreditar que a felicidade, o nosso maior tesouro, estava ao nosso alcance. Juntos, poderíamos enfrentar qualquer adversidade. Juntos, poderíamos ser felizes.

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