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Amar é Viver

A vida não é um poema!
Não, a vida é feita de altos e baixos, de desafios constantes e de momentos que nos testam até ao limite. A vida deve ser respeitada e valorizada de forma justa, assim como o amor. Mas, como bem sabemos, o amor nem sempre é justo. E, às vezes, é preciso saber desistir em vez de insistir.
O amor só faz sentido se for partilhado a dois. Quando apenas uma das partes alimenta esse sentimento, o que resta pode ser uma dor profunda, um sofrimento onde alguém sai sempre magoado. Tenho aprendido que o amor pode ser estúpido, pois, por vezes, amamos alguém e não somos correspondidos. Outras vezes, acobardamo-nos para lutar. Não mostramos o que sentimos na sua essência mais pura e, no meio de toda essa história, perdemos a oportunidade de agarrar a felicidade… A oportunidade de saber se, no fim, iria dar certo. E porquê? Porque não tentámos! Agora, jamais saberemos qual seria o resultado se tivéssemos lutado.
Bastava dizer uma simples palavra: Amo-te! Mas nem isso, nem para uma simples palavra de cinco letras houve coragem de sussurrar ao ouvido daquela pessoa… É incrível o simples facto de sabermos que podemos fazer melhor e acabamos por não fazer nada. E depois, vem o arrependimento mais tarde.
A dúvida acompanha sempre todas as certezas. Nunca nada é certo. Há que tomar decisões custe o que custar, mesmo que implique perder. Creio que temos sempre segundas oportunidades. Mas no amor, que pouco sei, se sentir é porque faz sentido. Perder é muito duro. Tentamos ser racionais com a nossa vida e para quê? Ser corajoso implica ouvir o coração!
Por vezes lutamos demasiado, fazemos tudo o que podemos, mas mesmo assim não chega para muita gente. Para muitos, só veem uma coisa à frente: estabilidade financeira. Esse é o mal de muita gente. Fazem do amor um negócio e, se virem que não está a correr bem, deixam a pessoa e arranjam logo outra, mesmo que dias antes tivessem dito que te amam loucamente. Um “amo-te” hoje em dia é como um porta-chaves. Por vezes, um “amo-te” pode ter dois efeitos: uma felicidade imensa quando é dito com o coração, e uma tristeza profunda quando é dito só da boca para fora, sem sentimento nenhum.
Infelizmente, existe uma dor que não se controla e é muito triste quando amamos alguém de verdade e temos de escolher entre ir em frente ou desistir desse amor. Quem ama também desiste! Desistimos por amor. Desistimos do que dói, do que nos atormenta, do que nos faz chorar mais do que sorrir… Não dá para acionar um botão só quando nos apetece, ou desligar quando não nos convém. O amor não avisa, ele chega e sai, sem dizer: “olá” ou “vou embora amanhã”. Mas, ao mesmo tempo que sai, ele fica. Tudo passa na vida, menos o amor.
Por muito que se faça para dar certo um relacionamento, ele só pode dar certo se ambos se empenharem verdadeiramente. Se assim não for, se não houver o que cada um precisa do outro, um dia, mais cedo ou mais tarde, alguém cansa e procura encontrar o que até aí não teve…
Vivemos uns dias bem, outros menos bem, e a vida vai-nos passando ao lado, uma vida que não é vivida! O que me dá alento é a lembrança de que um dia já fui feliz ao lado de alguém e que um dia poderei voltar a sê-lo, tanto ou mais feliz do que já fui em tempos.

Um conselho: Não deixes para depois o que podes resolver agora. A vida é preciosa demais para ser vivida com arrependimentos. Ama com todo o teu coração, luta pelo que queres e, acima de tudo, não tenhas medo de ser feliz.

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