Há momentos em que nos deparamos com um nó tão complicado, um emaranhado de emoções que parece impossível desfazer. Mas quero que saibas que não estás só nesta sensação. Estes nós que sentimos, estas amarras que nos prendem, são partes de nós próprios que clamam por compreensão e afeto. É como se fossem pedaços de nós que necessitam ser entendidos e acarinhados.
É como se esse nó fosse um reflexo dos medos que habitam nas nossas mentes, das inseguranças que nos assombram nos momentos mais delicados. Não é de estranhar que às vezes sintamos como se estivéssemos presos por ele, como se nos sufocasse, apertando a garganta com uma força quase palpável.
Mas, é crucial recordar que estes nós, por mais complicados que pareçam, não determinam a nossa essência. São apenas partes do nosso ser, fragmentos que carecem de ser compreendidos e acolhidos com amor e delicadeza.
Por vezes, é fácil desanimar, como se estes nós apenas nos empurrassem para longe dos outros, nos deixassem isolados na nossa própria angústia. No entanto, são estes momentos de dificuldade que verdadeiramente nos unem uns aos outros. Afinal, todos nós, em algum momento, enfrentamos os nossos próprios nós, as nossas próprias batalhas internas.
Assim, quero que saibas que estou aqui para partilhar este caminho contigo. Estou aqui para te lembrar que, por mais assustadores que pareçam ser esses nós, podem ser desfeitos com paciência, amor e compreensão. E, sempre que precisares, estenderei a minha mão para te ajudar a desatar cada um deles.
Não estás sozinho nesta caminhada. Juntos, podemos converter estes nós em laços de amor e compreensão, reforçando a nossa ligação uns com os outros e connosco mesmos.
Nunca subestimes a tua capacidade de desatar os nós da vida e transformá-los em laços de amor e compreensão.
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Filipe de Luar 
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