Hoje é um daqueles dias em que o tempo parece abrandar, como se o relógio desse uma pausa para nos permitir desfrutar do presente. Vamos esquecer a azáfama matinal, aquele turbilhão que nos empurra para fora da cama antes mesmo de apreciarmos o primeiro gole de café. Hoje é sobre nós, sobre a ternura da ligação que partilhamos.
Então, vamos ficar mais um pouco na cama, envolvidos nos lençóis como se estivéssemos abraçados, alimentando-nos com a calma que merecemos. Não há horários, não há relógio a ditar o compasso. Somos só tu e eu, mergulhados na nossa própria bolha de amor e cumplicidade.
Enquanto o sol espreita pela janela, irei sussurrar ao teu ouvido todas as palavras de ternura que residem no meu coração. Vou deslizar os meus dedos pelos teus cabelos, percorrendo cada contorno do teu rosto com admiração e carinho. Deixa-me perder-me no mar dos teus olhos, onde encontro a serenidade e a certeza de que este momento é tudo o que verdadeiramente importa.
Hoje não se trata de obrigações ou responsabilidades. É sobre cuidar do nosso próprio jardim de amor, alimentando-o com risos, abraços e todos os pequenos gestos que fazem o nosso coração dançar de felicidade. És a minha princesa, não de um conto de fadas distante, mas do nosso conto de fadas real, onde somos os protagonistas, moldando a nossa história com cada gesto de carinho e cuidado.
Então, vamos esquecer as obrigações lá fora. Hoje, o único dever que temos é cuidar deste amor que nos une, fortalecendo-o a cada respiração partilhada, a cada olhar trocado, a cada momento de doce intimidade.
Hoje, e em todos os dias que estão por vir, lembra-te que somos eu e tu contra o mundo, criando a nossa própria arte de amor e felicidade. Por isso, vamos ficar um pouco mais na cama, pois o mundo lá fora pode esperar. Hoje, só precisamos de nós dois, e isso é tudo o que realmente importa.
Que este dia seja um abraço reconfortante, lembrando-nos que juntos somos capazes de enfrentar qualquer desafio.
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Filipe de Luar 
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