A cada manhã, é um novo começo, um capítulo em branco pronto para ser escrito. Sem um destino predeterminado, ela lança-se ao mundo, confiante de que o caminho se revelará conforme avança. É como se o vento soprasse nas suas velas, guiando-a através das estações deste complicado percurso chamado vida.
De estação em estação, ela faz pequenas paragens, tal como um viajante que se dedica a apreciar a paisagem. Ali, no meio da multidão, encontra novos rostos que trazem consigo histórias desconhecidas. E, ao mesmo tempo, despede-se de outros tantos, cujas as lembranças perdem-se no tempo como folhas levadas pelo vento do outono.
Neste comboio da existência, ela é tanto passageira quanto condutora, navegando entre os trilhos da emoção e da reflexão. Cada paragem é uma oportunidade de se reconectar consigo mesma, de se perder nas profundezas do ser e de se encontrar novamente nas entrelinhas do destino. E assim, ela segue adiante, com o coração aberto às surpresas que aguardam na próxima estação.
É como se o próprio tempo dançasse ao som das chegadas e partidas, num eterno vaivém de emoções. Às vezes, o coração bate de alegria e luz, outras, é invadido pela sombra da saudade. Contudo, ela persiste, pois, compreende que cada estação é um livro aberto, pronto para ensinar-lhe valiosas lições, ainda que implique deixar para trás o peso das desilusões. Entre lágrimas e sorrisos, ela continua a escrever a sua história.
E assim, a carruagem da vida desliza suavemente pelos trilhos, conduzindo-a por terras desconhecidas, repletas de mistério e encanto. Segue em frente, embalada pela certeza de que cada curva reserva uma nova história para desvendar. Com os olhos postos no horizonte, abraça o desconhecido com coragem, ciente de que cada jornada é uma oportunidade de crescimento e descoberta.
Sê o autor da tua história, onde cada paragem é um ensinamento.
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Filipe de Luar 
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