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O desafio da indecisão e a liberdade de escolha

E se… Talvez eu… Pois, não sei… Logo se verá… Estas palavras refletem uma indecisão típica daqueles que hesitam perante as escolhas.
Receber um sim é sempre gratificante, uma luz que ilumina os nossos dias. No entanto, ouvir um não, por vezes, é crucial para nos confrontarmos com a realidade, a dura realidade que molda as nossas experiências. A sinceridade, a atitude, o respeito e a convicção são pilares fundamentais, mas, acima de tudo, é imperativo possuir firmeza na decisão. Manter-se na indecisão, representa sem sombra de dúvida o aspeto mais desafiante de qualquer dilema.
A indecisão está particularmente relacionada a expressões como “e se,” “talvez,” “pois, não sei,” “logo se verá,” como se estivéssemos a deliberar sobre o que deixar em aberto na incerteza da escolha.
Se tivéssemos arriscado…
Se tivéssemos arriscado, não estaríamos agora a lamentar a decisão.
Se tivéssemos falado…
Se tivéssemos falado, não estaríamos agora na incerteza sobre qual teria sido a resposta hoje.
É crucial reconhecer que cada hesitação, cada “e se,” “talvez” ou “pois, não sei,” tem o potencial de delinear o nosso destino. A firmeza na decisão, ou a falta dela, é um fio condutor que atravessa as nossas experiências, delineando a disposição da nossa existência. Em cada momento de indecisão, enfrentamos uma encruzilhada, uma oportunidade de definir quem somos e o que buscamos.
A incerteza, muitas vezes disfarçada em palavras vagas, pode transformar-se numa prisão autoimposta. O “talvez” e o “logo se verá” podem atormentar subtilmente a alegria de viver, retirando-nos a capacidade de sonhar e realizar. A espera pelo desfecho incerto pode ser cruel, consumindo a nossa vontade de sorrir.
Então, como um pássaro diante da porta da gaiola entreaberta, somos chamados a voar na liberdade dos nossos desejos, mergulhando com confiança nos sonhos que alimentam a nossa esperança. É a firmeza na decisão que nos liberta da indecisão, permitindo-nos percorrer o caminho da certeza com clareza, seja o destino marcado pelo “sim” ou pelo “não”.
Se tivesse tomado a iniciativa… se, se, se, e mais “ses”. Os “ses” que ressoam a incerteza. Os “ses” que espelham a hesitação. Os “ses” que revelam a falta de coragem. Os “ses” que se transformam em arrependimento…
O termo “talvez” está, mais uma vez, associado à indecisão. Ele simboliza a falta de coragem ou o receio em relação ao que realmente desejamos.
Aquilo que ambicionamos como certo não deve assentar no “talvez,” “logo se verá,” “pois, não sei,” ou “se.” A sinceridade é a postura mais adequada para alcançar a compreensão. Ou é sim, ou é não, ponto final!
A indecisão, infelizmente, prejudica-nos mais a nós mesmos do que aos outros. O “talvez” retira-nos o prazer de viver, a alegria de existir. Ele anula o poder de sonhar e a felicidade da realização. Ficamos estagnados no tempo, imobilizados numa vida que não progride, que não avança. Às vezes, talvez por receio de magoar o outro, ou até a nós mesmos. Contudo, um sim ou um não dissipa qualquer ilusão e indecisão. Uma decisão firme oferece certeza com total clareza.
A espera para que o “talvez” se transforme num sim é angustiante. A espera é impiedosa, consumindo a vontade de sorrir. O problema é que o tempo não espera.
Sejamos como um pássaro que vislumbra a porta da gaiola entreaberta, sentindo uma imensa vontade de ser livre e voar para onde deseja. Voar na sua liberdade, vontade, desejo e sonho, mergulhando com confiança, ciente de que nenhuma gaiola conseguirá roubar-lhe a esperança.

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